sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dízimos, uma ordenança “misteriosa”!

Antes de qualquer comentário a respeito do dízimo, é importante saber em primeiro lugar qual o seu significado, tanto literal quanto espiritual. Sem seus valores devidamente esclarecidos e esmiuçados, é impossível ao cristão ou a qualquer ser humano compreender a importância dos dízimos para sua vida pessoal e para a obra de Deus.
Literalmente, a palavra dízimo é uma derivação do termo hebraico “מעשר” “ma’aser”, e significa dez ou décima parte. Mas, este termo quando é analisado pela raiz, quer dizer acumular, crescer, enriquecer. Isso significa dizer, de acordo com essa raiz, que, quando entregamos a Deus a décima parte do que recebemos mensalmente ou dos lucros de um negócio ou empresa, estamos, ao contrário do que se pensa, sendo agraciados com as bênçãos de Deus, recebendo prosperidade financeira, crescendo, acumulando bens e enriquecendo. E, uma das grandes evidências que fundamenta essa verdade sobre a prosperidade proporcionada pelo ato dar o dízimo está na veemência com que Deus manda o povo israelita trazer os dízimos para sua Casa e depois, Prová-lo: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” Malaquias (3: 10).

 9/10 PARA VOCÊ
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1/10 PARA DEUS

 Matematicamente considero até injusto devolvermos a Deus apenas 10% dos nossos haveres, porém nada mais é que um desafio á fé do homem. Vejo que assim como existem os dizimistas fiéis sendo abençoados, existem os também os antidizimistas infiéis à palavra de Deus usando falsos argumentos para não trazerem seus dízimos e ofertas à casa do tesouro e com isso tornam-se mesquinhos e avarentos, ficando fora das promessas de Deus.
O mundo profano sempre questionou a entrega de dízimos e ofertas. Em toda as Escrituras o tema é tratado com clareza, assim como os demais temas. O texto mais contundente, no entanto, é o de Malaquias (3:8-10). A narrativa mostra Deus questionando o homem sobre o assunto: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais... nos dízimos e nas ofertas”. Se esta expressão saísse da boca de qualquer pregador poderia ser interpretada como uma agressão. Porém, o fato inquestionável é que Deus é quem se pronuncia a respeito, legitimando a sua prescrição. Jesus notou a prática do dízimo citando-o algumas vezes. No evangelho de Lucas (11:42), Jesus afirma que devemos dar dízimos segundo o costume, sem negligenciar outras coisas importantes. Na parábola do fariseu e do publicano Lucas (18:9-14), Jesus reconhece que a prática do dízimo era comum, não a criticou, mas a humildade deveria preceder a dádiva. No capítulo 7 de Hebreus há uma grande analogia sobre a questão. “O dízimo é o mínimo que a lei de Deus exige. O máximo deve ser determinado pela necessidade da obra e pela liberalidade do coração”.
   Espiritualmente, o valor do dízimo transcende o valor literal, pois significa salvação de almas, sendo o principal agente provedor das condições necessárias para que os homens de Deus possam anunciar nos quatro cantos da Terra as Boas Novas, o evangelho da salvação. Ele é o responsável pela manutenção da Casa de Deus, onde frequentemente inúmeras pessoas, perturbadas, doentes, viciadas e arrasadas pelos demônios, encontram alento para seus pesares, libertação dos males espirituais e transformação de suas vidas.
   A Igreja exerce uma função de extremo valor para a sociedade, aproximando os perdidos e sofridos de Deus e, conseqüentemente, conduzindo-os a uma nova vida, abençoada e feliz. Desse modo, manter a Igreja aberta é uma necessidade vital para todos os povos e nações da Terra. Com isso, torna-se bem-aventurado o homem que compreende o valor espiritual do dízimo, pois a sua fidelidade, intrinsecamente ligada à salvação de milhares de almas, o faz ser um valoroso aliado de Deus na luta contra o diabo.
   Se todos aceitassem as Escrituras justamente como é, e abrissem o coração para compreender a Palavra do Senhor, não diriam: Não posso ver a questão do dízimo. Não posso entender que nas minhas circunstâncias eu deva dar o dízimo. Roubará o homem a Deus? Malaquias (3:8). A consequência de assim fazer é declarada francamente, e nós não nos arriscaríamos a sofrê-la. Todos que assumirem a posição sincera e decidida de obedecer a Deus; que não tomarem os fundos de reserva do Senhor, Seu dinheiro, para liquidar os débitos; se dermos ao Senhor a parte que Ele reclama como Sua, receberemos as bênçãos de Deus prometidas a todos que Lhe obedecem.
   Faço minhas as palavras de certo pregador: ”não conheço um crente, fiel nos dízimos, que tenha ficado pobre”.
O Grande Mistério do Dízimo é que o SENHOR nos dá primeiro para poder requerê-lo.

NÃO SONEGUE O DÍZIMO, CUMPRA A SUA PARTE!!!

Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda”. (Provérbios 11: 24)


Sempre em Cristo,

Dc Josebias.


Fonte: Certamente Darás os Dízimos, Pr. Valdunier Pereira Júnior.

2 comentários:

  1. Paz varão, parabens pela postagem, mas antes de dizimar deviam se preocupar em entender o proposito do dizimo, CRISTO fala que pra dizimar tem de perdoar seu irmão, só que muitos dizimam e não perdoam seu irmão e por isso a casa do tesouro é roubada hoje em dia, se vão fazer, façam pelo menos do jeito que a biblia ensina.

    METANÓIA e reforma já!

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  2. Josebias parabens gostei do texto eu creio desta maneira dou meu dizimo e ofertas e não me sinto roubada como muitos declaram ,eu entrego por amor a obra e sei que Deus tem feito coisas grandiosas na munha vida por td que procuro fazer na sinceridade.Que Deus te abençoe na paz de Jesus..

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