quinta-feira, 30 de maio de 2013

O que deve prevalecer entre nós?

   A unidade cristã

   A unidade cristã está fundamentada no compromisso de cada cristão com o único Deus. A submissão conjunta com ele resultará em uma igreja unida em adoração, comunhão e serviço.                                                         
  Isso e, ao mesmo tempo, o fato conflitante de igrejas frequentemente divididas, é testemunhado no Novo Testamento.
  O evangelho de João lembra  a igreja de que a unidade era o propósito do Senhor para seus seguidores(Jo 17.20-23. A oração de Jesus para cada geração de crentes foi "que todos sejam um"(João 17.21). Essa unidade mútua deriva da unidade conjunta com o Pai e o Filho. A intenção declarada é "que o mundo creia" em Jesus, pelo testemunho unido dos seus discípulo.  
   João disse a mesma coisa a uma igreja em conflito. Os que estão em comunhão com Deus(os que "andam na luz")têm a resultante comunhão de amor(1 João 1.5-7). A ausência desse amor semelhante a Cristo, que deve caracterizar a "luz", não é de somenos. Cristianismo dividido
e sem amor não é cristianismo. É uma forma de heresia(1 João 2.9-11, 15, 19).
   Paulo também orou por unidade na igreja, e com frequência exortou os crentes a manter a unidade. Suas orações indicam como base da unidade o mesmo Pai, a ação do Espírito Santo e a ligação conjunta dos crentes com Cristo(Rm 15.5-6; Ef 4.3-6; Fp 2.1-2). Referências frequentes à unidade denotam sua importância e o desafio de preservá-la na igreja.
   Ela é importante porque glorifica o Pai e o Filho. Por isso ela é necessária para os crentes, e serve de testemunho para os descrentes(Rm 5.6-7). As ações de Paulo ilustram como isso era essencial para ele. Seu conflito com Pedro(Gl 2.11-14), o Concílio de Jerusalém(At 15) e a oferta para os santos em Jerusalém(2Co 8-9) foram tentativas de defender a verdade do evangelho e de manter a unidade da igreja.
   Por outro lado, a igreja passou por divisões, Egoísmo, imaturidade, dissimulação e falta de perdão são mostrados como causas básicas comuns(Rm 15.7; 1Co 3.1-4; Fp 2.1-4; Tg 4.1-12). Mesmo cristãos aparentemente maduros às vezes punham interesses ou sentimentos pessoais à frente do bem do evangelho, gerando divisões. Também acontecia de pessoas em conflito se reunirem em facções em confronto, pondo em perigo a vida e o testemunho da igreja(At 6.1-4; Gl 2.11-13; Fp 4.2-3; 3Jo 9-10). 
   Os crentes eram exortados a enxergar essas armadilhas e evitá-las. Eles deviam enfatizar o propósito global da igreja em vez de concentrar-se nas ambições individuais(Jo 17.21; Fp 2.2). Deviam aceitar uns aos outros(perdoando falhas e admitindo diferenças), como Cristo os aceitara(Rm 15.7; Cl 3.13-14). de igual modo, como Cristo, deviam promover o bem-estar uns dos outros, e não sair, bitolados, atrás dos objetivos pessoais(Fp 2.3-4). O verdadeiro "companheiro de jugo" era exortado a ter domínio sobre suas próprias ações e também promover a unidade onde houvesse conflitos(Fp 4.2-4).
   O Novo Testamento deixa claro qual é a base da unidade no corpo de Cristo. Jesus, Paulo, João e outros enfatizaram com frequência sua importância e sua recompensa. A igreja, portanto, em cada geração, te a responsabilidade de tornar a unidade uma realidade.

   Sempre em Cristo,
   Dc Josebias.

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